terça-feira, 17 de maio de 2011

Outono

porque o que eu sonho se desfaz como nuvens...

porque o que eu quero se derrete como algodão doce...

e nem é tão doce, pois se acaba com gosto amargo..

se faz como pilhas de folhas...

que uma leve brisa derruba...

e se transforma em coisa desagradável aos olhos...

e ao coração...

um emaranhado, amontoado de idéias e sentimentos, sem sentido...

sentidos entorpecidos pela falta de cor das folhas secas e sem vida

de um outono de brisa gelada

que destrói lentamente o calor das almas

que se embaralham ao não encontrarem alento, atento, à contento